David Bowie foi o maior camaleão do rock. Nunca se sentou quieto, apontou para uma nova direcção musical em quase todos os álbuns que lançou na sua carreira. No entanto, nem todos tiveram o mesmo impacto artístico e/ou comercial, por isso classificámos aqui todos os seus álbuns, do pior ao melhor.
Os seus primeiros singles, que datam de meados dos anos 60, encontraram-no, como tantos outros músicos baseados em Londres, a tentar copiar os sons do R&B. Mas a sua estreia em 1967 viu-o a tocar na sala de música e no caprichoso pop barroco. Nenhum dos dois teve qualquer impacto gráfico, mas mesmo assim mostrou a sua vontade de experimentar. Não foi até ao single “Space Oddity” em 1969 — quando ele começou a olhar para o futuro em vez do passado — que a sua sorte começou a mudar.
Bowie também tem reputação como um dos artistas conceptuais mais imaginativos da música. Como escritor e músico, Bowie geralmente tenta transmitir uma história maior dentro de um álbum. E embora por vezes isso envolva uma mudança total na personalidade (Ziggy Stardust, o Duque Branco Fino), outras vezes requer uma mudança na perspectiva musical (“alma plástica”, “a trilogia de Berlim”).
Mas qual é a melhor – tanto em termos de música como de conceito? Investigámos os 25 álbuns de estúdio que Bowie lançou como artista principal, deixando de lado os discos Tin Machine e Labyrinth, nos quais Bowie divide os créditos composicionais. Eis uma viagem através dos seus ch-ch-ch-ch-changes, uma vez que Ultimate Classic Rock classifica os álbuns de David Bowie do pior ao melhor.