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Palavras vivas: Filipenses 4:6-7

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Não te preocupes com nada; em vez disso, reza sobre tudo. Diga a Deus o que precisa, e agradeça-lhe por tudo o que ele tem feito. Depois experimentará a paz de Deus, que excede qualquer coisa que possamos compreender.

Lucas Quagliata

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29 de Janeiro, 2019 – 3 min ler

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p>Palavras Vivas dá uma olhada mais atenta aos versículos da Bíblia, e como podemos aplicá-los.

Este verso é especial não só pelo que revela sobre Deus, mas também pela forma como nos capacita em tempos difíceis. Dizem-nos que falar com Deus, dizer-Lhe o que precisamos e louvá-Lo pelo que Ele fez, permitir-nos-á experimentar uma paz que vai para além da nossa própria compreensão, fora do que podemos sequer imaginar.

Quando enfrentamos dificuldades, este é um verso que podemos procurar. Quando a vida se sobrepõe, este versículo lembra-nos de nos virarmos para Deus, pedir-Lhe que nos ajude, e pensar sobre os aspectos positivos. O último destes pode parecer uma coisa estranha a fazer em tempos de dificuldades. Louvar a Deus em tempos de calamidade não é a nossa resposta reflexiva.

Não acredito que Paulo, o autor aqui, nos diga aqui para pensarmos nos aspectos positivos porque assim a nossa situação não parecerá tão má, ou porque nos tirará a mente dos problemas, ou qualquer coisa do género. Penso que é mais provável que nos ajude a ver as coisas de uma forma diferente e a começar a traçar um caminho a seguir. O que podemos fazer para levar o bem a uma situação negativa? Num tempo de escassez ou de falta, o que temos de construir com?

Embora este verso possa trazer conforto fora do contexto, pode ser entendido mais completamente como parte de um capítulo maior. Paulo continua:

A sua paz guardará os vossos corações e mentes enquanto viverem em Cristo Jesus.

E agora, queridos irmãos e irmãs, uma última coisa. Fixem os vossos pensamentos no que é verdadeiro, e honrado, e certo, e puro, e amável, e admirável. Pensem em coisas que são excelentes e dignas de louvor. Continuem a pôr em prática tudo o que aprenderam e receberam de mim – tudo o que ouviram de mim e me viram fazer. Então o Deus da paz estará convosco.

Paul reitera que devemos concentrar-nos no bem, concentrar-nos na construção para o que é certo. Mesmo quando os nossos corações estão no lugar certo, é demasiado fácil começar com o negativo. Paul diz aqui para inverter isso na sua cabeça, para fixar os nossos pensamentos no que é belo, puro e admirável, e para pôr essas coisas em prática. Não será que, por sua vez, isso vai afastar e eliminar o que nos aflige? Ao fazer isto, adicionamos luz à escuridão e mostramos a nós próprios e aos outros o melhor caminho a seguir.

Ele escreve então como Deus lhe mostrou como viver quando os tempos são grandes, e quando não são. Quer tenha o estômago cheio ou esteja esfomeado, quando tem muito ou pouco. Vale a pena ler o capítulo inteiro. Isto liga-se bem à ideia de que Deus nos proporciona uma paz que vai para além daquilo que somos capazes de compreender. Afinal de contas, não deveríamos sentir-nos mais ansiosos quando nos sentimos inseguros? Quando não estamos saudáveis, ou quando estamos a passar por dificuldades financeiras, ou a ter problemas com as nossas relações?

p>A sabedoria humana dir-nos-ia que devemos estar preocupados nessas situações. Mas Deus diz-nos para passarmos tempo em oração, para pensarmos no que temos, e para agirmos de uma perspectiva mais elevada e esclarecida. Ao dedicarmos tempo a pensar e a rezar, recebemos uma orientação calmante sobre onde estamos e o que fazer a seguir. Isto permite-nos centrar-nos e enfrentar os nossos problemas com confiança – uma confiança que nós próprios podemos nem sequer compreender. Isto remove o poder que o mundo afirma deter sobre nós e dá esse poder ao seu legítimo proprietário, O Senhor acima.

p>p>Não se preocupe com nada; em vez disso, reze sobre tudo. Diga a Deus o que precisa, e agradeça-lhe por tudo o que ele tem feito. Depois experimentará a paz de Deus, que excede qualquer coisa que possamos compreender.

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